segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Ainda a Festa da Nossa Padroeira

Nossa Senhora
é a melhor mãe e educadora

Por força das leis ditadas pela pandemia, a tradicional festa profana em honra da nossa Padroeira, Nossa Senhora da Nazaré, não se realizou, mantendo-se em atividade a mordomia, na esperança de que os festejos hão de ser uma realidade em 2021. Contudo, a paróquia homenageou a nossa Padroeira, com simplicidade, mas com dignidade, lembrando o nosso prior, Pe. César Fernandes, que Nossa Senhora é a melhor mãe e educadora. Também o Pe. Carlos Alberto, nosso conterrâneo e padre de Schoenstatt, na Eucaristia dominical, a que presidiu, referiu que Maria, sempre atenta à mensagem de Deus, desde a anunciação, guardava tudo no seu coração, deixando-nos o exemplo de amor e dedicação a Jesus Cristo e à sua mensagem. Importa, portanto, frisou o celebrante, aceitar como Ela a palavra de Deus, tendo em conta que esta paróquia é uma escola de Maria, a grande discípula de Jesus, desde a sua fundação. 
Na segunda-feira, 31 de agosto, data comemorativa da criação da paróquia, que ocorreu em 1910, por decreto do Bispo de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, o nosso prior, Pe. César Fernandes, saudou os autarcas presentes, em particular a Junta de Freguesia, que se responsabilizou pela decoração dos templos da paróquia (Matriz, Chave e Cale da Vila), que se apresentaram muito bonitos, sublinhando o tom festivo própria da homenagem à nossa padroeira, Nossa Senhora da Nazaré, numa prova de que paróquia e freguesia sempre andaram de mãos dadas desde a primeira hora. 
O Pe. César felicitou todos os habitantes e todos os paroquianos da Gafanha da Nazaré, recordando que esta data é um dia de saudade e de memória por todos aqueles que já partiram e que, com trabalho esforçado, sacrifício e suor, construíram, a partir dos areais movediços, esta bonita terra. Frisou que os nossos antepassados foram pessoas de fé e nos transmitiram valores humanos e cristãos que não podemos guardar na gaveta do esquecimento, mas que teremos de comunicar aos vindouros por uma educação esmerada a todos os níveis, também ao nível do divino e do sagrado. Disse, ainda, que temos de construir e pugnar por uma Gafanha plural, respeitadora e acolhedora em relação aos que vieram e adotaram esta terra como sua. Este é o maior legado que podemos deixar às nossas crianças, adolescentes e jovens, salientou. 

Fernando  Martins

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