«Uma mulher como Edite, que desde sempre se preocupou pela “pessoa” em si e no seu contexto, não faz senão levar à prática umas convicções que, sem dúvida, lhe facilitaram o caminho para a fé e que este encontro com a fé enriqueceu. As suas cartas de “acompanhamento espiritual” são toda uma catequese de humanidade: “Quando estiveres com outras pessoas pensa nisto: que existe algo comum que é mais forte do que o que separa e procura estar ligado a isso… Deus é quem vê o interior das pessoas. Ele vê o mal, mas também o mais pequeno grãozinho de ouro, que a nós amiúde nos passa despercebido e que desde logo não falta em nenhuma parte. Crê neste grãozinho presente em toda a pessoa, e para isso pede que te seja concedido um olhar penetrante” (Ct 897).
Para Edite o ser humano, a pessoa humana, é o maior tesouro que possuímos. Por isso, há-de ser acolhido e respeitado na sua mais íntima dignidade. Este princípio presidirá todas as suas actividades, especialmente aquelas relacionadas directamente com o trato com as pessoas. Todas as suas conferências são um rosário de princípios que evidenciam os valores inalienáveis do ser humano.»
Nota: Excerto de um texto que merece ser lido e meditado.
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