são catequistas dos pais
"Pertenço à geração dos pais a quem a teologia pastoral dedicou vários estudos. Fazemos uma vida a correr. Muitas vezes estamos ausentes. Dedicamos pouca atenção à dimensão “religiosa” dos nossos filhos, que, desta forma, poderia ficar sufocada. Parece-me que os estudos dizem isto. São observações certas. Enquanto catequista – antes de ser mãe – acompanhei muitas crianças e pude observar de que maneira refletiam a vida das suas famílias. Conheci, com frequência, crianças que, apesar de habituadas a dizer as orações em casa, pareciam estar indiferentes, intratáveis ou simplesmente desorientados durante os encontros.
Agora penso que aquilo a que chamamos fé, também nas crianças, pode apenas ser transmitido num contexto de fascinação e afeto pela figura muito humana e familiar de Jesus.
Como mãe, estou a repensar-me enquanto diplomada em teologia. Convenci-me de que a criança tem um sentido da fé absolutamente espontâneo. A experiência de mãe – uma mãe que quer permanecer no anonimato – ensina-me a par dos estudos, e mais do que os estudos."
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