Acaba de sair um novo número da revista «Igreja Aveirense». O seu diretor faz-nos a sua apresentação, oferecendo-nos uma chave de leitura e indicando pistas que podem abrir horizontes.
CULTURA EUCARÍSTICA
Jesus entrega o seu Corpo e derrama o seu Sangue por nós e pela vida do mundo. Os cristãos, seguindo uma veneranda tradição apostólica, celebram o memorial do Senhor até que Ele venha. No primeiro dia da semana, o domingo, fazem as suas assembleias, leem as Escrituras, partem e repartem o pão transformado no corpo de Jesus ressuscitado. São enviados em missão com a certeza de que o Senhor os acompanha.
E os valores da eucaristia irradiam na família e na sociedade, nos ambientes de trabalho e de lazer. Sendo fiéis ao memorial recebido, os discípulos testemunham a grande paixão do seu Senhor. Sob o olhar de Deus Pai, conduzidos pelo Espírito, apreciam a liberdade iluminada pela verdade, o amor de entrega definitiva, a partilha solidária, a alegria de serem comensais na mesa da humanidade, a luta “sem tréguas nem quartel” em favor do resgate da dignidade humana espezinha de tantas formas, a esperança em horizontes novos que atraiam a estreiteza das rotinas diárias e dos planos a curto prazo, a certeza de que o futuro vai germinando em sementes de bem-fazer ao alcance de todos/as, de um estilo de vida que é espelho da autenticidade das convicções, de um portal de ternura, aurora da cultura eucarística.
E, como alguns analistas afirmam, a sociedade líquida, desenraizada e cansada, a hegemonia do instante e de gozo, a ditadura do “gosto” e do subjetivo, encontram suporte não de anulação ou substituição, mas de redimensionamento e superação.
O 2º semestre do programa pastoral da diocese de Aveiro prosseguindo a linha condutora definida: A Igreja caridade faz-se Eucaristia, realiza um conjunto notável de iniciativas de que se destaca o congresso Eucarístico, sua preparação e realização. Na preparação, salienta-se o Lausperene eucarístico e as catequeses em grupos paroquiais; na realização, a numerosa assembleia e a temática tratada em notáveis conferências e comunicações. A coroar toda esta movimentação acontece a celebração do Dia da Igreja diocesana, em ambiente de grande animação e festa.
“Igreja Aveirense” faz-se seu este dinamismo pastoral, publica textos e resenhas, arquiva para memória futura alguns documentos que, sendo registos humanos, são sobretudo ecos de vozes do Espírito que continua a falar à nossa Igreja.
O cartão de identidade do cidadão cristão inclui necessariamente a dimensão social da eucaristia que, em versão de S. Mateus na hora derradeira, se configura nas obras de misericórdia. E está pendente das atitudes diárias de cada um/a.
A atualidade destas obras nos novos contextos históricos e culturais é patente e realça o seu valor. Certamente indiciará o rumo pastoral no próximo triénio apostado em dar resposta ao convite feito por Jesus aos discípulos: «vem e segue-me» e em “fazer ressoar com alegria o chamamento à santidade em toda a Igreja Diocesana, pois a vocação cristã, nascida no batismo, é o seguimento e o testemunho de Jesus nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra”.
“Igreja Aveirense” faz outros registos notáveis: de pessoas e acontecimentos, de rostos de misericórdia, de santidade quotidiana, e apresenta a Irmã Lúcia Rodrigues, da Congregação de S. José de Cluny, como pessoa doada à pastoral dos Jovens na nossa diocese. Procura assim lançar uma ponte com o próximo Sínodo Episcopal sobre os Jovens, a fé e o discernimento vocacional.
Georgino Rocha
Jesus entrega o seu Corpo e derrama o seu Sangue por nós e pela vida do mundo. Os cristãos, seguindo uma veneranda tradição apostólica, celebram o memorial do Senhor até que Ele venha. No primeiro dia da semana, o domingo, fazem as suas assembleias, leem as Escrituras, partem e repartem o pão transformado no corpo de Jesus ressuscitado. São enviados em missão com a certeza de que o Senhor os acompanha.
E os valores da eucaristia irradiam na família e na sociedade, nos ambientes de trabalho e de lazer. Sendo fiéis ao memorial recebido, os discípulos testemunham a grande paixão do seu Senhor. Sob o olhar de Deus Pai, conduzidos pelo Espírito, apreciam a liberdade iluminada pela verdade, o amor de entrega definitiva, a partilha solidária, a alegria de serem comensais na mesa da humanidade, a luta “sem tréguas nem quartel” em favor do resgate da dignidade humana espezinha de tantas formas, a esperança em horizontes novos que atraiam a estreiteza das rotinas diárias e dos planos a curto prazo, a certeza de que o futuro vai germinando em sementes de bem-fazer ao alcance de todos/as, de um estilo de vida que é espelho da autenticidade das convicções, de um portal de ternura, aurora da cultura eucarística.
E, como alguns analistas afirmam, a sociedade líquida, desenraizada e cansada, a hegemonia do instante e de gozo, a ditadura do “gosto” e do subjetivo, encontram suporte não de anulação ou substituição, mas de redimensionamento e superação.
O 2º semestre do programa pastoral da diocese de Aveiro prosseguindo a linha condutora definida: A Igreja caridade faz-se Eucaristia, realiza um conjunto notável de iniciativas de que se destaca o congresso Eucarístico, sua preparação e realização. Na preparação, salienta-se o Lausperene eucarístico e as catequeses em grupos paroquiais; na realização, a numerosa assembleia e a temática tratada em notáveis conferências e comunicações. A coroar toda esta movimentação acontece a celebração do Dia da Igreja diocesana, em ambiente de grande animação e festa.
“Igreja Aveirense” faz-se seu este dinamismo pastoral, publica textos e resenhas, arquiva para memória futura alguns documentos que, sendo registos humanos, são sobretudo ecos de vozes do Espírito que continua a falar à nossa Igreja.
O cartão de identidade do cidadão cristão inclui necessariamente a dimensão social da eucaristia que, em versão de S. Mateus na hora derradeira, se configura nas obras de misericórdia. E está pendente das atitudes diárias de cada um/a.
A atualidade destas obras nos novos contextos históricos e culturais é patente e realça o seu valor. Certamente indiciará o rumo pastoral no próximo triénio apostado em dar resposta ao convite feito por Jesus aos discípulos: «vem e segue-me» e em “fazer ressoar com alegria o chamamento à santidade em toda a Igreja Diocesana, pois a vocação cristã, nascida no batismo, é o seguimento e o testemunho de Jesus nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra”.
“Igreja Aveirense” faz outros registos notáveis: de pessoas e acontecimentos, de rostos de misericórdia, de santidade quotidiana, e apresenta a Irmã Lúcia Rodrigues, da Congregação de S. José de Cluny, como pessoa doada à pastoral dos Jovens na nossa diocese. Procura assim lançar uma ponte com o próximo Sínodo Episcopal sobre os Jovens, a fé e o discernimento vocacional.
Georgino Rocha
Sem comentários:
Enviar um comentário