quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Carta Pastoral de D. António Moiteiro

Triénio de 2018-2021

JESUS CHAMOU OS QUE ELE QUIS… 
ELES FORAM… E FICARAM

Bispo de Aveiro


«A vida é, por si mesma, um chamamento. A nossa existência não é um mero acaso, mas um chamamento à vida por um ato do amor criador de Deus. Deus chama-nos à vida, através dos pais, e a ser pessoa, com as qualidades que caracterizam o ser humano.
Ao longo da existência, o homem buscou construir sentido para a sua razão de ser e de estar no mundo, e em todos os problemas que coloca a si mesmo é sempre a questão do sentido da vida: desde sempre se interrogou sobre a sua origem, a sua relação com os outros, com a história, com o Transcendente, com o seu ser no mundo, com o seu destino.
Aos poucos, a pessoa foi tomando consciência da sua singularidade e condição. Fomos criados para que nos realizemos como pessoas, nas relações que vamos estabelecendo com o mundo que nos rodeia. De Deus vêm o homem e a mulher, pessoas chamadas a tornarem-se um dom recíproco para que outros tenham vida. «Deus, que criou o homem por amor, também o chamou ao amor, vocação fundamental e inata de todo o ser humano» (CCE 1604). Uma vez que é criado à imagem e semelhança de Deus, a felicidade do homem, que depende da resposta que dermos para esta vida, só se pode realizar plenamente na total comunhão encontrada com o seu Criador.»

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