Por enquanto, temos a sorte e o prazer de passear com a porta da nossa casa à vista, respirando ares um pouco diferentes. Os ares da maresia, da laguna serena, dos pinheiros da mata que nos purificam o ambiente há mais de um século. Mesmo ao pé da porta, repito, podemos sonhar junto ao oceano, ocupando os nossos imaginários com viagens nunca feitas. Em tudo o que nos envolve está o Senhor da Vida que nos alimenta o espírito e nos convida a amar, numa ânsia de fraternidade sempre possível de alcançar.
As férias, no fundo, não têm horas e dias marcados. São sempre quando nós quisermos. Quando lemos um bom livro, quando apreciamos uma flor, quando ouvimos boa música, quando vemos um filme de qualidade, quando conversamos com familiares e amigos, quando ouvimos os angustiados, quando nos alegramos com gente feliz, quando visitamos um doente e quando nos divertimos sadiamente estamos, sem dúvida, a gozar férias.
F. M.
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