Os escuteiros aprendem coisas
que não aprendem em casa
que não aprendem em casa
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O Agrupamento n.º 38 do CNE (Corpo Nacional de Escutas) da
Matriz da Póvoa do Varzim esteve na Gafanha da Nazaré, mais concretamente no
Centro de Recursos Mãe do Redentor, tendo participado na Eucaristia de sábado, 9 de setembro, pelas 19h, na nossa igreja paroquial. A secção de Exploradores (dos 10 aos 14
anos) vivenciou uma atividade denominada passagem, já que alguns vão entrar,
automaticamente, no próximo ano escutista, com início em outubro, na secção dos
Pioneiros.
O chefe Donato Teixeira disse-nos que esta ação escutista
representa uma mudança de lenço, passando do verde para o azul, o que
corresponde a atividades adequadas a jovens com mais de 14 anos. E sobre o
porquê de terem vindo para a nossa terra, adiantou-nos que isso se ficou
a dever às boas relações existentes entre o Agrupamento n.º 38 e o Agrupamento
n.º 588 da paróquia de Nossa Senhora da Nazaré.
O Agrupamento n.º 588 esteve na Páscoa, Domingo de Ramos, na
Póvoa do Varzim, onde a chefe Fátima Simões lhes lançou o convite para
visitarem a nossa região, num gesto de reciprocidade habitual entre escuteiros.
«E cá estivemos nesta terra muito bonita; sendo esta uma boa forma de podermos
ver coisas diferentes», disse.
O chefe desta atividade garantiu-nos que apreciaram
sobremaneira «a hospitalidade das pessoas» e o «acolhimento de braços abertos
da chefe Fátima Simões». E acrescentou: «Fomos visitar o Museu Marítimo de
Ílhavo e o Navio-museu Santo André; também apreciámos a Mata da Gafanha com os
seus pinheiros.» «É que, na nossa região, só há eucaliptos; não estraguem a
esta mata», frisou.
Donato Teixeira salientou «o espírito de camaradagem e de
entreajuda, no sentido de que o mais velho ajuda o mais novo, e o respeito pela
natureza», regras cultivadas no escutismo. No fundo, referiu o chefe, os escuteiros aprendem nestas atividades
«muitas coisas que não aprendem em casa, onde bastantes passam a vida a ver
televisão».
Fátima Simões lembrou que a presença entre nós dos
exploradores da Póvoa do Varzim resultou da vontade deles nos visitarem. E
referiu: «Há dois anos fui contatada para dar guarida a um grupo de escuteiros
da Póvoa do Varzim, este mesmo que agora esteve entre nós; iniciámos aí uma
aproximação que promove, entre agrupamentos, trocas de saberes e de experiências
úteis a todos.» Disse ainda que na Póvoa do Varzim «fomos muito… muito bem
tratados».
Fernando Martins
Fernando Martins
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