domingo, 31 de dezembro de 2017

Vaticano 2017: Doze meses, doze imagens

Dezembro


Francisco recebe refugiados rohingya 
no Bangladesh, 
após a visita a Mianmar, 
país de origem dos deslocados (dia 1).

Ver as outras imagens aqui 

Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz




No primeiro dia do ano de 2018, celebra-se o 51.º Dia Mundial da Paz. O Papa Francisco, atento, como sempre,  ao mundo sofredor, dedica a sua mensagem aos “Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz”. E a abrir, formula votos de paz a todos as pessoas e a todas as nações da terra, lembrando que a paz, que os anjos anunciam aos pastores na noite de Natal, é «uma aspiração profunda de todas as pessoas e de todos os povos, sobretudo de quantos padecem mais duramente pela sua falta», e dentre estes, que traz presente nos seus pensamentos e na sua oração, quis «recordar de novo os mais de 250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados».

Ler mensagem aqui

NOTA: Nós, os católicos, mas ainda todos os homens e mulheres de boa vontade do nosso tempo, temos de acompanhar os passos do Papa Francisco. De cada palavra que pronuncie, de cada gesto que faça e de cada atitude que tome, de tudo afinal o que faz, sai sempre uma lição para a nossa vida e para a vida o mundo, configurada na sua realidade muito concreta, de alegrias e dores lancinantes. A nossa indiferença não leva a parte nenhuma e muito menos à humanização da sociedade em que vivemos e sonhamos para nós e para os vindouros.
FM

sábado, 30 de dezembro de 2017

“Rostos de Misericórdia: estilos de vida a irradiar”

O mais recente livro de Georgino Rocha


No próximo dia 17 de janeiro, quarta-feira, pelas 21h30, no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), vai ser apresentado o mais recente livro de Georgino Rocha, presbítero da Igreja Aveirense, sendo a organização do evento da responsabilidade das Comissões Diocesanas da Cultura e da Justiça e Paz. A obra tem por título “Rostos de Misericórdia: estilos de vida a irradiar” e conta com a intervenção do Prof. Carlos Borrego, mas ainda haverá outras vozes a dar corpo a “Rostos de Misericórdia: estilos de vida a irradiar”. 
O nosso Bispo, D. António Moiteiro, estará presente.
A edição é de Tempo Novo, uma editora da Diocese de Aveiro.

Sobre a importância e atualidade do livro pode ler aqui 

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Informações Paroquiais de 23 a 31 de dezembro 2017


1. – No dia 24 de dezembro, as missas são as habituais de Domingo. Não haverá a missa das 11:15. À noite, haverá a Missa do Galo às 23:00 Horas, na Igreja Matriz.

2. – Segunda-feira é Dia de Natal. As Eucaristias da paróquia terão o seguinte horário: às 9:00 Horas, na Igreja da Chave e na Igreja da Cale da Vila e às 11:15, na Igreja Matriz.

3. – Ensaio para preparar os autos do Cortejo dos Reis, para cantores e músicos, sexta-feira, às 21:00 Horas, na Igreja Matriz.

4. – No dia 7 de Janeiro, teremos o nosso tradicional Cortejo dos Reis que será um dia de festa. O nosso Pároco lança um apelo a todos no sentido de nos empenharmos e participarmos com a nossa presença, a nossa alegria, as nossas ofertas e a participação no Leilão, ajudando assim a nossa paróquia a ser uma comunidade mais entusiasmada e vida.

Santo Natal e Venturoso Ano Novo


Dizeres de um Gafanhão - "Adregar"


Boa tarde, hoje vamos falar sobre o verbo "Adregar".
Embora tenha caído em desuso de uma forma generalizada, ainda é proferido pelos Gafanhões com mais idade.
Adregar significa "acontecer casualmente".
Há uns dias disse-me o meu avô:
- "Andas sempre ao relento, se adregas de ficar doente é um caso sério".
Pois bem, como podem perceber pelo sentido do verbo, esta frase quer dizer que, se por acaso eu adoeço, estou tramado.
Fica aqui o aviso, a todos os membros do grupo, e quem avisa amigo é, que devem agasalhar-se bem nestes dias, pois se adregam de ficar doentes, vai ser um Natal bem aborrecido.
Um Santo e Feliz Natal a todos

José Miguel Nunes Rocha

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Ainda a Festa da Catequese




"Este ano, a nossa Catequese vai organizar uma Festa de Natal, no dia 22 de dezembro, amanhã, sexta-feira, às 21:00 Horas, no Auditório Mãe do Redentor, na Igreja Matriz, destinada a todos os catequizandos, seus familiares e demais pessoas. À entrada,  basta entregarmos um bem alimentar não perecível (leite, cereais, massas, arroz, enlatados, etc.), para ajudar a Cáritas Paroquial. Participemos com a nossa presença."

Esta notícia da nossa Catequese merece dois comentários de aplauso. O primeiro destina-se à festa propriamente dita, com a envolvência, garantidamente, das crianças, seus catequistas e, ainda,  de alguns pais. As festas, à partida, são sempre de louvar pela alegria que suscitam, pela fraternidade que promovem e pelo convívio enriquecedor que é uma mais-valia para toda a gente. 
O segundo comentário tem a ver com a partilha solidária. Realmente, quando descobrirmos que os grandes valores do cristianismo assentam na caridade, no amor ao próximo, na alegria, na paz, na solidariedade e na partilha de bens, serviços, sentimentos e emoções, então compreenderemos que vale a pena viver o espírito de Natal no nosso dia a dia. 
Santo Natal para todos.

Fernando Martins

NOTA: Fotografias dos arquivos paroquiais 

Festa de Natal da Catequese — Amanhã, 22 de dezembro



No passado dia 9 de dezembro, ocorreu o primeiro ensaio do grupo do primeiro ano para a sua participação na festa de Natal da catequese. O ensaio decorreu na igreja matriz da Gafanha da Nazaré e contou com a participação dos pais das crianças.
No dia 19, foi o ensaio geral para a festa que se realizará, amanhã, dia 22,  pelas 21 horas, no salão paroquial. Haverá bar aberto para quem o desejar.
O bilhete de entrada será um bem alimentar para doar à Cáritas.
Venham participar nesta festa natalícia!
Votos de um Santo Natal e um Próspero Ano 2018 para toda a comunidade paroquial da Gafanha da Nazaré.

Fernanda Boia

Nota: Imagens do ensaio.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

NATAL - E S. José?

S. José, homem de silêncio e trabalho 
que não toma nada para si, 
diz o  Papa Francisco

"O sonho de S. José" (det.) | Georges de la Tour | Séc. XVII, 1.ª metade | Museu das Belas-Artes, Nantes, França

O papa evocou as prováveis emoções de José quando na mãe de Jesus começaram a ser visíveis os sinais da maternidade, após ter voltado da casa da prima Isabel, a quem ajudou no nascimento de João Batista.
Foram «dúvidas», «dor» e «sofrimento» que S. José experimentou, ao mesmo tempo que começaram a murmurar «as boateiras» da região, e por isso decide deixar Maria, não a acusando publicamente, até que o anjo lhe explica que o Menino gerado nela vem «do Espírito Santo».
José «não procurou amigos que o confortassem, nem foi a um psiquiatra para que interpretasse o sonho; não, acreditou» e «tomou a situação nas suas mãos, «encarregando-se de uma paternidade que não era sua».
Por isso José «levou por diante a paternidade com aquilo que significa: não só sustentar Maria e o Menino, mas também fazer crescer o Menino, ensinar-lhe a profissão, levá-lo à maturidade de homem», e isto «sem dizer uma palavra. No Evangelho não há qualquer palavra dita por José. O homem do silêncio, da obediência silenciosa».

Ler mais aqui 

sábado, 16 de dezembro de 2017

Mensagem do nosso Prior para este Advento e Natal


ADVENTO/NATAL – TEMPO DE ESPERANÇA

Estamos a preparar com profunda esperança o Natal do Senhor. A esperança é um estado ou forma de ser. Quando a esperança acaba, a vida termina, mesmo que se continue vegetando. A esperança está unida a outro elemento da vida do homem que é a fé. Esta é a convicção naquilo que não é completamente claro, a certeza na incerteza. A fé e a esperança não consistem em predizer o futuro, mas viver o presente em gestação. A esperança baseia-se na nossa experiência de fé e na nossa transformação interior que nos hão-de levar a abrir o coração à vinda do Senhor que nos oferece a alegria do amor fraterno.
Na quadra do Advento/Natal, a comunidade Cristã, as famílias e os catequizandos somos convidados a viver a caminhada proposta pela Diocese com o lema “Onde está o teu irmão”, ajudando-nos uns aos outros a descobrir os “irmãos” mais débeis, indo ao seu encontro com atitudes e gestos de amor fraterno. Por isso, a imagem emblemática desta caminhada são as mãos em forma de coração que significa o grande poder das nossas mãos e do nosso coração. Na primeira semana, descobrimos que somos todos obra das mãos de Deus; na segunda semana, vivemos e procuramos ser instrumentos da Misericórdia, do Amor, da Ternura e da Bondade do nosso Deus e na terceira semana, somos desafiados a vive, na alegria, o Natal do Senhor, do Senhor que vem como nos diz a Palavra Bíblica: ”Tende coragem! Aí está o vosso Deus!”. Abramos, pois, a vida ao Redentor que vem bater à porta do nosso coração.
Com a narração de uma pequena história abarcamos melhor o significado de “bater à porta do nosso coração”:” Um professor quis pintar com os seus alunos uma tela alusiva à quadra de Natal. Começaram a desenhar alguém a bater à porta, simbolizando Cristo a querer entrar no coração da humanidade. A noite aproximava-se e o mestre despediu os alunos e ficou sozinho a tratar dos acabamentos da pintura. No dia seguinte, toda a gente estava ansiosa por ver a obra completa. Um miúdo, com olhar perspicaz, reparou imediatamente: – Não pode ser! O nosso professor cometeu um erro imperdoável. Esqueceu-se de colocar o manípulo exterior e a mão para abrir a porta do coração. Então o homem exclamou serenamente: - O erro foi propositado. Ficai a saber que o nosso coração não pode ter manípulo e mão para se abrir do lado de fora. Só pode ser aberto por dentro”.
Assim é. E podemos retirar o ensinamento: Cristo está constantemente a bater à porta do nosso coração através da Sua Palavra, dos sacramentos e dos acontecimentos da vida. Compete a nós, apenas a cada um de nós, abrir-Lhe ou não a porta. Ele bate, chama, convida, mas não obriga nem força. Ele dá-nos espaço e tempo. Aceita-nos como somos, com qualidades e defeitos. Dá-nos liberdade. Não nos julga nem sufoca. Só quando resolvermos abrir a porta por dentro é que Ele vai fixar morada em nós. Neste Natal, abramos as portas do coração para que a Salvação entre nas nossas vidas e as transforme. Um santo Natal.

César Fernandes, 
Prior da Gafanha da Nazaré

Bispo de Aveiro — Natal, expressão da caridade

Da mensagem de D. António Moiteiro 
para este Natal de Jesus 



«O Natal contém um apelo ao homem, para que abra o seu coração ao outro. Precisamos de ir ao encontro do pobre e fazer com que este consiga crescer na fé e na dignidade humana, para que, com a nossa presença e a nossa ação, os ajudemos a superar os problemas do dia-a-dia. Lembremos todos os que foram vítimas da devastação dos fogos que deflagraram nos meses de verão e as exigências que esta situação coloca à nossa vida cristã: “O amor cristão tem duas faces inseparáveis: faz brotar e crescer a comunhão fraterna entre os que acolheram a Palavra do Evangelho e leva ao serviço dos pobres, ao cuidado para com os sofredores, ao socorro, sem discriminação, de todos os que precisam. Se verdadeiramente partimos da contemplação de Cristo, devemos saber vê-lo no rosto daqueles com quem Ele mesmo quis identificar-se: «Tive fome e destes-me de comer…» (Mt 25,35-46)” – (Carta Pastoral Dai-lhes vós mesmos de comer).»

Ler toda a mensagem aqui 

Apostolado da Oração — Retaguarda orante do Santo Padre


A Associação do Apostolado da Oração ao Sagrado Coração de Jesus foi fundada na Gafanha da Nazaré em 22 de outubro de 1904, ainda antes da criação da paróquia, o que aconteceu em 31 de agosto de 1910. Dela não temos falado como o seu historial exigiria, talvez por andarmos distraídos ou por os seus membros agirem, ao nível da oração, sem alardes, em sintonia com as intenções do Papa. Neste número do Timoneiro, porém, reparamos a nossa falta. Texto e fotos de Fernando Martins

Luís Ferreiro, João Lé e João Ramos (da esquerda para a direita)
João Ramos (presidente), João Lé (tesoureiro) e Luís Ferreiro (secretário) mostraram o seu entusiasmo pela Associação do Apostolado da Oração (AO), assumindo a responsabilidade da instituição, que, desde o início, se posiciona na «retaguarda orante do Papa». O AO reúne mensalmente e congrega, na nossa paróquia, 795 famílias e três mil associados, com 29 zeladores que distribuem, porta a porta, as pagelas, ponto de partida para as orações diárias. O assistente é o Padre João Sarrico, assíduo e muito interessado por tudo quanto diz respeito à associação. 
Ficámos a saber que as pagelas são fornecidas pela sede nacional do AO, localizada em Braga, sendo aprovadas pelo Santo Padre. Todos os associados têm por regra rezar diariamente pelas intenções do Santo Padre, estando atentos a tudo o que possa suscitar-lhe, no dia a dia, preocupações, sofrimentos e trabalhos apostólicos, nomeadamente, com os refugiados e os idosos, mas também com as Igrejas Orientais, onde há tantas perseguições aos cristãos, por serem minorias em alguns países. 
A direção do AO sublinha a importância de se criar, a vários níveis, correntes de oração, estando garantido que a distribuição das pagelas se manifesta como preciosa ajuda pela proximidade que proporciona entre zeladores e associados. «As pagelas são, a nível mundial, uma corrente forte que suscita efeitos benéficos nos membros do AO e nos demais cristãos, apesar dos sítios online que já existem, porém nem sempre acessíveis a toda a gente», asseguram-nos. 
Por outro lado, a componente social nunca deixa de estar presente na ação e na oração dos zeladores e associados. Tomam nota, nas visitas, das situações difíceis com que se deparam, ajudam a resolver certos casos dentro das suas possibilidades e encaminham outros para as instituições paroquiais, autárquicas ou cívicas.
Para João Ramos, pertencer ao AO «é participar na rede universal da oração», mas ainda, na qualidade de presidente, procura «ajudar os zeladores a criarem o espírito de apostolado, transmitindo-o a todas as pessoas com quem contactam, associados ou não, através da leitura da pagela». Pessoalmente, o presidente da associação sente-se «enriquecido» pelas vivências que vai experienciando, o que o leva a «incentivar as pessoas a rezarem cada vez mais, fazendo da oração uma prática diária, tendo em consideração, de forma especial, as intenções do Santo Padre». 
João Lé, tesoureiro com muitos anos de entrega e de serviço ao AO, tem gravado no seu coração a «missão de cuidar dos bens materiais da associação», como as opas e demais alfaias litúrgicas, com a preocupação de «não se perder um cêntimo das quotas anuais dos membros, um euro por pessoa», destinadas ao estipêndio das missas que mandam celebrar. Também procura no dia a dia dar o exemplo de oração, pessoalmente e em família, pelas intenções do Papa, estimulando os outros a fazerem o mesmo.
Luís Ferreiro assume que foi convidado para fazer parte do AO há cinco anos para exercer o papel de secretário, «cujas funções são mais a nível burocrático». «Sou o guardião da própria história da associação [é formado em História] e responsável pela «guarda dos livros das famílias, das atas e de outros registos. Reconhece, contudo, que descobriu que faz parte «de um projeto maior, a rede de oração pelas intenções do Santo Padre», sublinhando que as orações, nas reuniões e não só, o ajudam a ter «o coração mais desperto e mais ativo, quando percebe que o Papa está com problemas». 


Um pouco de história

O Apostolado da Oração teve origem numa casa de estudo da Companhia de Jesus, em França, na festa de S. Francisco Xavier do ano de 1844. Nessa altura, o Padre Francisco Xavier Gautrelet divulgou a ideia de se colaborar com os que trabalham nos vários campos do apostolado, oferecendo as suas orações e sacrifícios. Estas propostas constituem o fundamento do Apostolado da Oração. Posteriormente, o Papa Pio IX concedeu as primeiras indulgências, em 1849. E em 1883, já tinha 35 mil centros, com mais de 13 milhões de associados.
O AO entrou em Portugal em 1864. O grande impulsionador e primeiro diretor nacional foi o Padre Luís Prosperi. Assim, em 1887, já se contavam no nosso país 1074 centros e cerca de 850 mil associados e zeladores.
A associação do Apostolado da Oração foi estabelecida em 22 de outubro de 1904 na comunidade católica da Gafanha da Nazaré, que estava integrada na paróquia de São Salvador de Ílhavo. O primeiro diretor e presidente de zeladores foi o Padre José Francisco Corujo [mais tarde segundo prior da nossa terra, ficando conhecido por Prior Guerra], tendo como secretário e tesoureiro Manuel Caçoilo da Rocha. A presidente de zeladoras foi Joana Rosa Bola, a secretária, Anunciação da Rocha e a tesoureira, Rosa Teixeira. 
Presentemente, o AO congrega 795 família com três mil associados e possui 29 zeladores. 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Informações Paroquiais de 18 a 24 de dezembro de 2017


1. – Sábado, dia 16, a Banda Filarmónica Gafanhense vai realizar um Concerto de Natal, às 21:30, na nossa Igreja Matriz. Todos estamos convidados a assistir a este concerto.

2. – Domingo, o Grupo do Espaço Convívio da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré vai realizar um espetáculo solidário de Natal no Auditório Mãe do Redentor, na Igreja Matriz, às 15:00 Horas, com a finalidade de ajudar uma criança que sofre de uma doença degenerativa cujos tratamentos são excessivamente dispendiosos. Colaboremos com a nossa participação.

3. – Esta semana, haverá reconciliações de preparação para o Natal, quinta-feira, às 20:30, na Igreja Matriz.

4. – Ensaio para preparar os autos do Cortejo dos Reis, para cantores e músicos, sexta-feira, às 21:00 Horas, na Igreja Matriz.

5. – Este ano, a nossa Catequese, irá organizar uma Festa de Natal, no dia 22 de Dezembro, sexta-feira, às 21:00 Horas, no Auditório Mãe do Redentor, na Igreja Matriz, destinada a todos os catequizandos, seus familiares e demais pessoas. À entrada basta entregarmos um bem alimentar não perecível (leite, cereais, massas, arroz, enlatados, etc.), para ajudar a Cáritas Paroquial. Participemos com a nossa presença.

6. – Domingo, dia 24 de Dezembro, véspera de Natal, as missas são as habituais de Domingo. Não haverá a missa das 11:15. À noite, haverá a Missa do Galo às 23:00 Horas, na Igreja Matriz.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Cortejo dos Reis — 7 de janeiro

(Foto do meu arquivo)

Importa mostrar bom gosto na festa do Cortejo dos Reis

Perde-se no tempo o dia e ano em que se realizou o primeiro Cortejo dos Reis na Gafanha da Nazaré, com figurino semelhante ao atual. Sabe-se, isso sim, que há mais de100 anos, antes da paróquia e freguesia existirem, os ofertantes se dirigiam, sem qualquer indumentária especial, para a igrejinha, na Chave, que foi a primeira matriz da nossa terra, antes da conclusão do atual templo, inaugurado em 14 de janeiro de 1912. Não havia, portanto, qualquer cortejo, mas não faltava, certamente, a cerimónia da adoração do Menino-Deus, com um beijo carregado de ternura. 
Posteriormente, por razões pastorais ou outras, o cortejo surgiu, impondo-se à comunidade, até ao presente, em data que ainda não conseguimos apurar com rigor. As várias gerações assumiram o cortejo como festa que se foi enriquecendo com entusiasmo, envolvendo toda a gente, direta ou indiretamente. Os autos natalícios, com reis montados a cavalo, pastores, cantares e danças, a raiva do rei Herodes, e a entrada de todos na igreja, figurantes e povo, entoando lindíssimas melodias, culmina com a adoração devida ao Rei dos Reis, Jesus-Menino, o nosso Salvador. 
Depois, é a vez do leilão dos presentes, que o Menino, na sua santíssima humildade, oferece à comunidade que o adora. Não para gastos sumptuosos, mas para as despesas próprias de uma paróquia que aposta em levar à prática a Boa Nova de Jesus Cristo, o mesmo que deu a vida por todos os que creem ou não creem. 
O cortejo, como já se percebeu, nasceu sem rasgos empolgantes, mas não deixou de se adaptar às diversas épocas. E se nos primeiros o transporte dos presentes se fazia em carros de vacas ou bois, posteriormente entraram carrinhas, camionetas, atrelados e até carros puxados pelo povo, ornamentados ou não. Importa, agora, beneficiar o cortejo, com marcas artísticas de bom gosto, sem faltarem os trajes de outras épocas e profissões. Aí, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré pode dar sugestões, para que os figurantes se apresentem com algum rigor. E não há inúmeros jovens de todas as idades com tanto talento? É um desafio que lhes deixamos.

Fernando Martins

Espetáculo Solidário no salão paroquial da Gafanha da Nazaré


ADVENTO - Bendita és tu entre as mulheres



«Conta o evangelista S. Lucas: «Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Então, erguendo a voz, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor."» (Lc 1, 39-45).»

Li aqui

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

ADVENTO — Caminhos de procura e esperança


Advento

É uma multitude de caminhos
de procura e esperança
para percorrer em ritmo ligeiro
seguindo as pegadas:
de Abraão, nosso pai na fé,
de Jacob, apaixonado, astuto e tenaz,
de Moisés, conhecedor de desertos e guia do seu povo,
de Isaías, profeta e cantor de um mundo novo,
de Jeremias, sensível aos sinais dos tempos,
de João Batista, o precursor humilde e consciente,
de José, um enraizado e com a vida alterada,
de Maria, crente e grávida,
e com olhos fixos em quem vai nascer
em qualquer lugar e circunstância.

Ler mais aqui 

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Festa de Natal da Catequese


Por ti, Maria, Mãe imaculada



Advento

Nem medo nem recusa perturbaram
A graça que em Ti cumpre a sua obra:
Ofereceste a Deus aquele silêncio,
Onde habita a Palavra.

Em Ti desponta a aurora da justiça,
O mistério do reino que há-de vir;
A sombra do Espírito que desce
Teu coração preserva.

Por Ti, Maria, Mãe imaculada,
Ao Céu se eleve o nosso humilde canto:
Louvor e glória a Deus três vezes santo,
Por toda a eternidade.

Liturgia das Horas

domingo, 10 de dezembro de 2017

MAGNIFICAT



1. A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.

2. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada
todas as gerações.

3. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.

4. A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.

5. Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.

6. Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.

7. Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.

8. Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia,

9. como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência para sempre.

sábado, 9 de dezembro de 2017

O NATAL NÃO É ORNAMENTO

Magos a caminho. Eles sabem que o Menino está a chegar

O Natal não é ornamento


O Natal não é ornamento: é fermento
É um impulso divino que irrompe pelo interior da história
Uma expectativa de semente lançada
Um alvoroço que nos acorda 
para a dicção surpreendente que Deus faz
da nossa humanidade

O Natal não é ornamento: é fermento
Dentro de nós recria, amplia, expande

O Natal não se confunde com o tráfico sonolento dos símbolos
nem se deixa aprisionar ao consumismo sonoro de ocasião
A simplicidade que nos propõe
não é o simplismo ágil das frases-feitas

Os gestos que melhor o desenham
não são os da coreografia previsível das convenções

O Natal não é ornamento: é movimento
Teremos sempre de caminhar para o encontrar!

Entre a noite e o dia
Entre a tarefa e o dom
Entre o nosso conhecimento e o nosso desejo
Entre a palavra e o silêncio que buscamos
Uma estrela nos guiará

José Tolentino Mendonça

NOTA: Presépio montado pelo Pedro sacristão.

Bagão Félix assume a importância da sua fé

No passado dia 6, na “Grande Entrevista” da RTP, de Vítor Gonçalves, António Bagão Félix afirmou: “Eu não sei se Deus existe ou não existe, mas vivo no pressuposto de que Deus existe.”
Como reconhecido cristão e católico, Bagão Félix falou sobre a sua fé, dizendo que ela assume uma dimensão muito importante na sua vida e que tem necessidade que ela exista, para explicar porque é que está aqui e qual o sentido da sua vida.
A certa, altura Bagão Félix disse também que a sua fé é estruturada na dúvida e não na certeza, pois se estivesse certo não estaria a ter fé.
Neste tempo de Advento, todos nós renovamos a nossa fé em Cristo, que nasce novamente nos nossos corações, mas não devemos ter receio de ter dúvidas, nem as devemos reprimir, pois o que é a fé sem a existência da dúvida?
Procuremos, durante o Advento, ser mais introspetivos de modo a prepararmo-nos para acolher Jesus Cristo.

José Miguel Nunes Rocha

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Provérbios para o serão de Natal

O nosso  presépio 

Ande o frio por onde andar, há-de vir pelo Natal.
De Todos-os-Santos ao Natal, bom é chover e melhor nevar.
Natal à 2.ª feira, lavrador larga a eira.
Do Natal a Santa Luzia, cresce a noite e mingua o dia.
Dos Santos ao Natal, é Inverno natural.
Mal vai Portugal se não há três cheias antes do Natal.
Não há ano afinal que não tenha o seu Natal.
No dia de Natal têm os dias bico de pardal.
No Natal semeia o teu alhal se o quiseres cabeçudo pelo Entrudo.
Pelo natal se houver luar, senta-te ao lar; se houver escuro, semeia tudo.
Pelo Natal, cada ovelha no seu curral.
Pelo Natal, neve no monte, água na ponte.
Pelo Natal, sachar o faval.
Pelo Natal, tenha o alho bico de pardal.
Quem quer bom ervilhal semeia antes do Natal.
Quem varejar antes do Natal, deixa o azeite no olival.
Se te queres livrar de um catarral, come uma laranja antes do Natal.