No regresso de uma das suas viagens apostólicas, interrogado sobre as religiões como fonte de discórdia e guerra, Francisco respondeu aos jornalistas: “O Islão é uma religião de paz”. E essa é a verdade. Como o Evangelho de Jesus Cristo é um caminho de não violência, de entreajuda, de paz.
Diferente desta realidade são os fundamentalismos, resultantes do apropriamento político das mesmas religiões, para sustentar o poder, para gerir interesses ocultos dos donos do poder. E a esteira de vítimas inocentes não para de crescer.
A viver o clima de Natal, continuamos a acreditar que a Luz de Belém há de brilhar, que a ternura do Presépio há de contagiar, que a proximidade de Deus na Pessoa de Jesus há de quebrar o gelo do egoísmo, da distância, da indiferença, do rancor… E o Seu Reino de graça, de justiça, de amor e de paz há de tornar-se realidade visível e crescente.
Esse seria o melhor presente de Natal: fazermo-nos presentes uns aos outros, de mãos dadas, em vez de inimigos em trincheiras de confrontos. E está nas mãos de cada um.
Querubim Silva
Nota: Segunda parte de um texto de Querubim Silva publicado no Correio do Vouga desta semana.
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