domingo, 11 de junho de 2023

Melhorar a comunicação na Igreja é essencial


As paróquias tardam a alterar o modo de comunicar e interagir com os fiéis leigos (talvez se possa modificar futuramente esta designação) e com os “outros”, que não o são. Histórica e ancestralmente, a comunicação das notícias e informações fazia-se por transmissão oral – anúncio nos locais de encontro e celebrações, envio de mensageiros e também por sinais, sendo mais comuns os toques dos sinos, a utilização de bandeiras para comunicação de pontos altos e os sinais com fumo e fogo. Tudo evoluiu muito e não vamos aqui fazer a história.
Hoje privilegiam-se, ainda, as comunicações escritas em papel, mas cada vez mais, pelos meios audiovisuais. Contudo, em muitas comunidades, as pessoas são ainda convocadas para reuniões, serviços e eventos, através dos avisos dados nas eucaristias que, sendo muito eficientes e práticos quando toda a comunidade participava nas celebrações, deixou de o ser e já não tem justificação possível.
A chamada e o convite individualizado e personalizado é muito mais mobilizador, comprometedor e apelativo. Não nos sentimos convocados quando, por anúncio nas celebrações, ou mesmo nos editais e redes sociais, se publicita simplesmente que estão todos convidados para um evento.
Hoje há uma rede humana e técnica que permite que o responsável pelo anúncio e convite o faça com ênfase, carinho e empatia, que atrai e cativa. Mudar custa mas, ou se evolui, ou se fica para trás.

Flausino Pereira da Silva

No "Correio do Vouga",
semanário da Diocese de Aveiro

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