 |
| Venda de bolos no final da Eucaristia |
Todos os paroquianos da Gafanha da Nazaré sabem que o Pedro Sacristão, como gosta de ser conhecido, vive intensamente o Cortejo dos Reis, certamente porque gosta de participar nesta festa que é uma tradição mais que centenária, mas também porque sabe que a ela, para além de evocar a visita dos Reis Magos ao Menino Deus, está associada a angariação de fundos, tão necessários para a manutenção dos diversos serviços da nossa comunidade católica. Conversámos com o Pedro e ficámos a saber muito do seu entusiasmo, que poderá ser contagiante para muitos.
Para o próximo cortejo, o Pedro começou no primeiro domingo de Agosto a vender bolos depois das Eucaristias dominicais, tarefa que continuará a assumir até ao Cortejo, que se realizará em Janeiro, se Deus quiser.
Na confeção dos bolos tenciona utilizar 400Kg de farinha, 80kg de açúcar, 200kg de abóbora menina, 60 colheres de chá de canela, 320 colheres de chá de sal, 6,400kg de fermento, 40 limões e 16 litros de azeite. E adianta que estes bolos não levam ovos nem manteiga e que no seu forno gasta 80 gavelas de lenha.
Segundo nos garantiu, já vendeu 750 bolos e ainda lhe falta vender mais 500 para atingir os 1250 que se propôs confecionar até ao dia do próximo Cortejo dos Reis. No final, a venda dos bolos todos deve chegar aos 2500 euros, resultando daí um lucro de 2000 euros, uma vez a aquisição dos produtos importará em cerca de 500 euros.
O contributo do Pedro Sacristão para o Cortejo não se fica por aí, porque ainda vai oferecer para o leilão uma caldeira de rojões e cinco folares. Também compra o que puder nesse dia.
Sabemos que o Pedro Sacristão faz todo este serviço sozinho. E aqui deixamos uma questão pertinente: Não será contagiante todo este entusiasmo na nossa paróquia?
Fernando Martins
Sem comentários:
Enviar um comentário