sábado, 19 de setembro de 2020

História única

Crónica por António Rego 
no Correio da Manhã 

É bonita a palavra política. Refere-se claramente à cidade, espaço e pessoas. E de seguida envolve um todo, um jogo, um desafio, uma cultura, uma luta, um acordo, uma cidade em edificação constante.
Mas a palavra política tem tanto de sublime como do seu contrário, esbarrando quantas vezes na banalidade e nos becos duma cidade com dimensões estreitas e porventura mesquinhas se nesse todo que por vezes exaltamos e outras aniquilamos, que se vai urdindo a história que a norte e a sul se ergue e submerge, com os séculos e os dias em rotação incontida. Temos os meios de comunicação, espécie de espelho que nos reflete, por vezes elevando-nos a méritos imerecidos e outras deixando-nos rastejar na mesquinhez, derrotados ou reduzidos a uma apatia inerte com desilusões repetidas, inventoras de becos e medos mesmo junto a portas de saída.
Umas vezes vamos discutindo pacificamente, outras não tanto, os melhores ou ao menos os possíveis caminhos para atingirmos o que julgamos ideais na estrada da vida que trilhamos. Aquilo que acontece torna-se festa ou derrota num trilho que destinado aos humanos deverá cumprir as regras do que tem o direito e o mérito de constituir caminho. Caminho, verdade e vida, um trio vivido e proposto por Jesus Cristo, primeiro no percurso que efetuou ao longo dos anos com os doze apóstolos e depois com os milhares de milhões que Lhe seguiram o rasto, edificando uma nova história que marcou o rumo de quantos aceitaram seguir lado a lado a aventura maravilhosa da fraternidade.
Ninguém antes de Jesus de tal se havia lembrado e lançado luz para os trilhos futuros da humanidade. Por isso Ele é único. É o Filho de Deus. 

António Rego

Sem comentários:

Enviar um comentário