Durante esta difícil temporada da pandemia apercebi-me como as crianças, os adolescentes, os jovens e adultos, por vezes, lá deixavam escapar um desabafo: “Sinto-me sozinho; ninguém me compreende; sinto que me falta algo”. A solidão, essa profunda sensação de vazio e isolamento, toca a todos. Quantas vezes, nestes dias de confinamento, me senti só, me senti frágil, senti que me faltava algo. Porém, quando achava que só eu me sentia só e frágil, de imediato o meu pensamento se dirigia para o “Mestre”,
Homem/Deus perfeito, sem vulnerabilidades e fraquezas, mas que também Ele teve as suas fragilidades! Porém, nesses momentos, Jesus colocava sempre a vontade de Deus em primeiro lugar, confiando e deixando nas mãos d’Ele a sua vida. Como? Orando e entregando-Lhe as suas fragilidades – “Pai, se quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a Tua”. Bem sabemos quão difícil é entregarmo-nos completamente a Ele, mas é n’Ele que encontramos a comunhão e o amor perfeitos. Os nossos vazios são preenchidos porque temos a certeza que somos amados por Ele.
Pe. César Fernandes
Do Editorial do Timoneiro
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