Aveiro apresentou em Lisboa os casos de arte sacra redescoberta
na Gafanha da Encarnação, em Esgueira, em Ribeira de Fráguas e em Ílhavo
A Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja de Aveiro (CDBCI) participou no passado dia 25 de junho no II seminário Thesaurus, no auditório Rádio Renascença, Lisboa, com a comunicação «Património recuperado, património (re)descoberto na Diocese de Aveiro». Neste encontro, em que marcaram presença várias dioceses portuguesas, a Igreja Católica debateu as boas práticas na área dos Bens Culturais, num seminário intitulado "Património Resgatado". Os intervenientes / conferencistas das diferentes dioceses apresentaram exemplos concretos de património resgatado, descoberto ou valorizado no âmbito dos trabalhos de inventário.
Na comunicação da CDBCI de Aveiro, o padre Gustavo Fernandes apresentou o caso da Paróquia da Gafanha da Encarnação, cuja imagem primitiva da padroeira estava "desaparecida" desde as obras de requalificação e ampliação da igreja, e que os trabalhos de inventário permitiram (re)descobrir. Imagem essa que neste momento está a ser restaurada.
Foram ainda apresentados dois casos da Paróquia de Esgueira, uma imagem da Imaculada Conceição, que à semelhança da imagem da Virgem da Encarnação estava "desaparecida", e foi devolvida à comunidade após os trabalhos de inventário, e ainda uma imagem do Menino Jesus, que a comunidade desconhecia e cuja descoberta veio mostrar aos mais céticos a importância do inventário e de conhecer os bens que cada paróquia tem à sua guarda. Foram ainda apresentados mais dois casos de (redescobertas na área da ourivesaria. Uma cruz processional em prata da Paróquia de Ribeira de Fráguas, "esquecida" após o incêndio que lavrou a igreja em 1953. O último exemplo apresentado foi da cruz peitorial/ relicário de S. Francisco Marto de D. Manuel Trindade Salgueiro, na Paróquia de Ílhavo. Apesar de estar inventariada em 2006, apenas em 2016 se identificou a relíquia óssea do Pastorinho de Fátima.
Foram ainda apresentados dois casos da Paróquia de Esgueira, uma imagem da Imaculada Conceição, que à semelhança da imagem da Virgem da Encarnação estava "desaparecida", e foi devolvida à comunidade após os trabalhos de inventário, e ainda uma imagem do Menino Jesus, que a comunidade desconhecia e cuja descoberta veio mostrar aos mais céticos a importância do inventário e de conhecer os bens que cada paróquia tem à sua guarda. Foram ainda apresentados mais dois casos de (redescobertas na área da ourivesaria. Uma cruz processional em prata da Paróquia de Ribeira de Fráguas, "esquecida" após o incêndio que lavrou a igreja em 1953. O último exemplo apresentado foi da cruz peitorial/ relicário de S. Francisco Marto de D. Manuel Trindade Salgueiro, na Paróquia de Ílhavo. Apesar de estar inventariada em 2006, apenas em 2016 se identificou a relíquia óssea do Pastorinho de Fátima.
O seminário encerrou com a apresentação de uma plataforma online com inventários diocesanos, que estará disponível a partir de 1 de julho, e que irá disponibilizar ao público em geral o inventário de milhares de bens culturais religiosos existentes em várias dioceses e entidades religiosas, como é o caso da Irmandade dos Clérigos.
Que este Seminário, cheio de boas partilhas, nos anime no caminho de Inventariação artística na nossa Diocese. Com este projeto, recriaremos pontes entre o Evangelho e a Cultura, onde a imagem consegue ser a língua comum na diversidade das expressões.
A Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja de Aveiro
NOTA: Texto e foto do jornal diocesano "Correio do Vouga"
Sem comentários:
Enviar um comentário