sexta-feira, 14 de junho de 2019

Dia da Comunidade Paroquial foi uma festa

Os cristãos têm de permanecer ativos, 
partilhando com os outros os dons que Deus lhes deu 




Com o Pentecostes, que neste domingo, 9 de junho, se celebrou, «a Igreja torna-se adulta na sua missão evangelizadora», graças «à luz e à força do Espírito de Deus», e nesta Eucaristia «vamos pedir ao Senhor que derrame o seu Espírito sobre cada um de nós, em abundância, também sobre a Igreja da Gafanha da Nazaré, radicada neste cantinho junto à ria e junto ao mar». Foi assim que o nosso prior, P. César, se dirigiu ao povo de Deus na Eucaristia do Dia da Comunidade, que congregou católicos dos três centros de culto da nossa paróquia: Matriz, Chave e Cale da Vila, apesar do tempo agreste que se fez sentir. 
A festa da comunidade iniciou-se pelas 15h30 no Jardim 31 de Agosto com a participação dos diversos grupos da catequese, que, em jeito de reflexão mas também de diversão, deixaram testemunhos de alegria, cantando e dando sinais evidentes do trabalho de todos, incluindo catequistas e catequizandos. E com esta participação deu-se por encerrado, para um tempo de descanso, o serviço da catequese. As inscrições para o próximo ano já estão em curso, por expressa vontade dos pais, para todas as crianças que se matriculam nas escolas. 
O Dia da Comunidade abre portas a um período de repouso, não só para a catequese mas ainda para os movimentos, serviços e demais instituições da paróquia de Nossa Senhora da Nazaré, estando garantido que, para Deus e para a Eucaristia, bem como para cerimónias inadiáveis, não haverá interrupções. 
A este propósito, o nosso prior frisou na homilia que os cristãos têm de permanecer ativos em férias e fora delas, partilhando com os outros os dons que Deus lhes deu, contribuindo para o bem comum, levando à prática, no dia a dia, o dom da partilha, o dom de ensinar, o dom dos bons conselhos, o dom de confortar os doentes, o dom de participar nos serviços possíveis da própria Igreja e o dom de colaborar nas associações humanitárias e de solidariedade. 
Confirmámos que os membros do conselho económico e pastoral, de irmandades e dos organismos de expressão paroquial deram o seu contributo para que este encontro decorresse animado e participativo, como aconteceu. 
Como presença assídua e dinâmica, nesta festa e noutras da comunidade, os escuteiros do Agrupamento 588 do CNE, com todo o seu entusiasmo, assumiram a responsabilidade de trabalhar na preparação dos petiscos e bebidas, que foram vendidos a preços acessíveis. Sandes de fêveras, caldo verde, doçaria diversa, águas, sumos e cerveja e boa disposição, que nestes momentos a alegria é fundamental. 
João Lagarto, chefe do agrupamento, mostrou a sua satisfação e a disponibilidades dos demais chefes e de colaboradores de grupos paroquiais. «No fundo, participamos nesta festa com a maior alegria e espírito de serviço, revertendo a receita, na sua totalidade, para as despesas da paróquia», disse. E adiantou que estes encontros são uma mais-valia para a comunidade, enquanto proporciona o convívio com gente dos vários lugares da Gafanha da Nazaré, lembrando que «a comunidade não é um conjunto de casas, mas de pessoas que trabalham, convivem e vivem em prol da sociedade, tenho em vista um mundo mais solidário». 

Fernando Martins

NOTA: Texto e fotos publicados no jornal Timoneiro 

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