sábado, 2 de dezembro de 2017

NESTE NATAL

Ao olhar a Árvore de Natal que envolve o Menino, em muitas casas, recordo hoje um poema, de autor anónimo, publicado na revista XIS, em 2003, de que era directora Laurinda Alves. Penso que nos oferece um conjunto de propostas para vivermos a quadra natalícia, imbuída de nobres sentimentos de fraternidade. Diz assim:

Neste Natal


Neste Natal quero armar uma árvore
dentro do meu coração.
E nela pendurar, em vez de presentes,
Os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos antigos e os mais recentes.
Os amigos de longe e os amigos de perto.
Os que vejo em cada dia
e os que raramente encontro.
Os sempre lembrados
e os que às vezes ficam esquecidos.
Os das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que sem querer eu magoei
ou sem querer me magoaram.
Os meus amigos humildes
e os meus amigos importantes.
Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida.
Muito especialmente aqueles que já partiram
e de quem me lembro com tanta saudade.
Que o Natal permaneça vivo em cada dia do ano novo.
E que a nossa amizade seja sempre uma fonte de luz e paz
em todas as lutas da vida.

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