terça-feira, 5 de setembro de 2017

Dia Internacional da Caridade é «um desafio» e «uma provocação»



Celebra-se hoje o Dia Internacional da Caridade (DIC), quando é suposto aceitar e defender que a caridade deve enformar o nosso viver, de crentes e não crentes. A caridade é, realmente, ou deve ser, sinónimo de amor, de dádiva sem esperar recompensa, de entrega sem limites, de compreensão, de atenção aos outros, de disponibilidade para servir sem aceitar ser servido.
Há quem menospreze este conceito, chamando-lhe “caridadezinha”, pregando que é preferível praticar a justiça social, lutar por políticas que levem à erradicação da pobreza, do desemprego, da falta de habitação, etc. etc. Tudo isso é bom, tudo isso é válido, tudo isso é necessário, tudo isso é digno do nosso envolvimento, mas a caridade terá sempre o seu lugar, o seu espaço, a sua oportunidade, enquanto esses valores não atingirem o seu auge. E não há imensos ricos carecidos de amor, de atenção, de ajuda, no sentido de se tornarem mais partícipes na mudança, rumo a uma sociedade mais fraterna e mais humana? 
O DIC foi instituído pela ONU – Organização das Nações Unidas em 2012, para todos assinalarmos, anualmente, em 5 de setembro, a morte de Madre Teresa de Calcutá, em 1997.
O diretor do Secretariado Nacional da Pastoral Social da Igreja Católica, em Portugal, padre José Manuel Pereira de Almeida, afirma que o DIC, celebrado hoje, é uma proposta e “provocação” para “todo o cidadão de todos os países, crentes ou não crentes”.

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