segunda-feira, 12 de junho de 2017

Profissão de Fé em festa na igreja matriz






Já se ouvem nossos passos a chegar,
Já se ouvem nossas vozes de alegria
Neste dia que é de bênção,
Para a Igreja reunida,
Jesus Cristo nos congrega e faz irmãos.

Entoando este cântico, 71 pré-adolescentes entraram na igreja acompanhados das suas catequistas, para a cerimónia da Profissão de Fé, na qual foram confirmados os compromissos do Batismo, na altura assumidos pelos seus pais e padrinhos. À volta do altar, todos se sentiram, decerto, mais conscientes do ato que aceitaram, conscientemente, celebrar. Presidiu à Eucaristia das 11h15, ontem, domingo, que incluiu, para além da Profissão de Fé, dois batizados, o nosso prior, Padre César Fernandes.
A responsável por este setor da Catequese Paroquial, Maria de Lurdes Sardo, mais conhecida por Milu, assinalou, na introdução, que os pré-adolescentes, agora mais crescidos, querem, «perante a comunidade, proclamar a sua fé». E uma mãe, em nome de todos os pais presentes, garantiu «que desde o batismo tentaram formá-los», segundo as promessas que fizeram, «contribuindo para o seu crescimento na fé». Por sua vez, um pré-adolescente prometeu que, «a partir de agora, querem ser responsáveis pelo nosso batismo».
À homilia, o presidente da assembleia litúrgica aproveitou o momento para salientar a ligação que há entre o Batismo e a Profissão de Fé, referindo que no primeiro sacramento os compromissos são assumidos pelos pais e padrinhos, passando a ser, anos depois e com a formação recebida nas famílias e na catequese, nesta cerimónia, os pré-adolescentes a proclamarem a sua fé, renunciando ao pecado e às seduções do mal.
O Padre César recordou a «semente, em forma de gérmen» que no batismo ficou no coração dos batizados, «que se vai desenvolvendo com a ajuda dos pais, padrinhos, catequistas e sacerdotes». E frisou que isso «acarreta compromissos no dia a dia», quer em casa e na escola, quer nos grupos de amigos. «Não devemos ter vergonha de dizer na escola que vamos à missa ao domingo, que participamos na catequese; mas também temos de tomar consciência dos nossos erros».
Para Milu Sardo, a cerimónia correu o melhor possível, no fim de muitíssimo trabalho das catequistas, bem apoiadas pelo nosso Prior e pelos pais. Lembrou que apenas quatro catequistas deram catequese aos 71 pré-adolescentes, sendo que uma, a Fátima Ribau, teve ao seu cuidado 30 catequizandos, divididos em dois grupos.
A coordenadora deste setor da catequese paroquial aproveitou a ocasião para dizer que «há pouca gente a disponibilizar-se para assumir a tarefa de catequista», mas também reconheceu que «não podemos convidar do alto do altar os futuros catequistas, porque ser educador da fé implica formação, muita dedicação e participação nas reuniões».
A Milu considerou que há pais que «não incentivam os filhos a rezar, mas há outros que o fazem». E sobre os pré-adolescentes que receberam preparação para a Profissão de Fé, garantiu-nos que foram assíduos às reuniões, esperando-se que os pais os ajudem a participar nas Eucaristias, dando eles próprios o exemplo. «A Eucaristia é o alicerce da vida cristã e o alimento da “sementinha” colocada no coração de cada um no dia do batismo», disse.

Fernando Martins

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